Dezembro arrancou com Soares a comunicar ao país que a coligação do governo ia continuar. O orçamento de estado era aprovado e com as eleições surgia todos os dias um novo candidato.

Margarida desabafa com Hélder. Diz que este ano o Natal não vai ser fácil. A Isabel anda a fazer-se de forte, o Toni e o Carlos mal se falam e tem o problema de Isabel não querer ver Luz.

Hermínia pede a António para falar com os filhos para se entenderem. Seria a melhor prenda de Natal que poderia dar a Margarida.

Leandro diz a Isabel que ela foi uma das atrizes escolhidas para ir ao Natal dos Hospitais.

Clara dá os parabéns a Toni pelas notícias e pede-lhe para arranjar uma entrevista com a irmã. Ele não aceita e Antunes oferece-se para o fazer. Clara avisa que os subsídios de Natal vão tardar a chegar.

Susana descobre o seu presente e vê que é uma boneca Tuxa. Faz birra porque queria um estojo de maquilhagem e o novo disco dos Wham.

Dezembro de 1984. Com o Natal à porta, a família Lopes tenta recuperar das feridas deixadas pelo falhanço do casamento de Isabel e Inácio. Toni e Carlos mal se falam e Isabel não quer ver Luz. Tudo isto acontece num país a meio caminho entre o passado colonial e o futuro que está à porta: a adesão à CEE. Ao longo desta temporada, a família Lopes testemunha e participa em alguns dos acontecimentos mais marcantes da década de 80: a ascensão de Cavaco Silva ao poder, a inauguração das Amoreiras, o flagelo dos incêndios, o acidente de Alcafache e o aparecimento do Totoloto.

A 8 de Fevereiro morria o Poeta José Gomes Ferreira. Com as crises consecutivas do governo e um apertar de cinto nas finanças restava saber se existia tempo para a poesia.

Luz está com dificuldades em arranjar trabalho. Diz que basta olharem para o seu BI, que vêm logo quem é e ninguém lhe dá trabalho.

António reúne-se com Caetano e Jerónimo e diz que já tem 743 assinaturas no abaixo-assinado. Jerónimo diz que era bom que o assunto aparecesse na TV.

Em Março de 85 sentia-se a mudança na política e com isso sonhava-se com o fim da guerra fria e do perigo nuclear. Em Portugal esperava-se pelas presidenciais e pela visita da Rainha Isabel II.

Clara quer uma edição toda dedicada à Rainha. Toni pede para ficar com o trabalho, mas Clara avisa-o que se tem de focar mais. Toni diz que já falou com um advogado, mas não gostou dele.

Susana precisa de fazer um trabalho para a escola. Pede a Toni para ir com ele quando for fazer a cobertura da visita da rainha. Toni diz que não pode ir.

Estão todos à mesa a falar. Vítor volta a referir o amigo imaginário. Ficam todos constrangidos com a situação.

Era habitual ver pedidos de ajuda na televisão para encontrar pessoas desaparecidas, pensa-se é que só acontece aos outros, mas desta vez, era Hermínia que tinha desaparecido.

Margarida está desesperada por não saber da mãe. Culpa-se por Hermínia ter desaparecido. Tem receio de ter sido muito dura com Hermínia por não concordar que ela fosse a Fátima a pé.

Toni está absorvido pelo trabalho e espera conseguir gerir tudo e não afetar Simão. Isabel diz a Toni que a mãe ligou porque não sabem da avó.

Carlos decide ir embora do parque para ajudar os pais a procurar a avó. Ana Paula vai com ele e Luz fica incomodada.

Portugal entra na CEE, mas havia um impasse, se Mário Soares se manteria 1º Ministro tempo suficiente para assinar a adesão à Europa dos 12.

Margarida desabafa com Hélder sobre a situação de Toni. Hélder vê melhoras em Margarida e quer reduzir as consultas. Ela fica apreensiva.

Clara diz a Toni para não ter muita esperança em ficar com Simão. Infelizmente ainda vivem numa sociedade em que se pensa que os homens não têm capacidade para cuidar de um filho.

Luz espera, nervosa, pela sua consulta. Está com receio da possibilidade de poder estar grávida.

Portugal já faz parte da CEE, o Governo caiu e novas eleições foram marcadas.

Susana e Fábio despejam o lixo enquanto falam de Bruno. Fábio pede-lhe em namoro, ela aceita.

Fátima finge que veio do hospital, Aisha diz que o noivo chega amanhã. Fátima diz que tem de voltar ao hospital, a mãe desconfia que se passa alguma coisa.

Fábio passa música, António não gosta do novo tom da festa, Emídio vai substituí-lo. Fábio dança com Susana, beija-a, António vai buscá-la, ela diz que namoram.

Carlos diz que recebeu um postal de Luz, Isabel acha que devia esquecê-la, Carlos diz que têm um acordo e vai esperar.

O verão de 85 trazia à tona um dos temas mais quentes da política nacional. O julgamento das FP25 adiado e a dissolução do Governo.

Clara fala com Toni sobre novos temas a explorar, falam do atentado das FP, e Toni diz que vai tentar falar com Mário Soares.

Mauro quer Carlos a 100% na campanha das Amoreiras, é cliente muito importante, Carlos garante que está disponível.

Amparo mostra o café e Teixeira, Teodoro e Jerónimo atentos à conversa, comentam que Zé não vai gostar nada da conversa. Zé chega e fica surpreendido com Amparo, não estava à espera que ela quisesse vender a parte dela.

Fátima está triste por não ter apoio dos pais, Toni está decidido a converter-se e a casar com Fátima.

Todos preparados para receber Fátima em casa. Margarida quer causar boa impressão, António desconfortável por ter de usar gravata, os estão dois ansiosos por conhecer namorada de Toni.

A paisagem de Lisboa estava a mudar, as torres das Amoreiras tornavam-se um marco de uma nova cidade.

Susana está a aprender a tocar viola. Emidio entrega-lhe encomenda, é de Bruno, ela vê conteúdo entusiasmada, são cassetes. Fábio fica com ciúmes.

António e Carlos chegam ao parque campismo. Emídio diz que Margarida pôs todos em ordem. Emídio conta a Carlos que Ana Paula está no parque sem Afonso.

Carlos está a trabalhar, Ana Paula chega, diz que Afonso está em Bruxelas, Carlos mostra-lhe campanha em que está a trabalhar.

Fátima está pronta para sair. Ela e Toni vão jantar com avó. Isabel espera que jantar corra bem, Toni pede já desculpa a Fátima por qualquer comentário que a avó possa fazer.

Hermínia fala com Fátima sobre religião dela, Fátima não quer que Toni mude a dele, Toni satisfeito por ver que as duas se estão a dar bem.

O Verão estava a ser marcado pelo flagelo dos incêndios. Era véspera de eleições e o ano estava a ser também marcado pela tensão política, pelo julgamento dos FP 25.

Afonso pretende que a agência de Carlos trate da publicidade institucional em Portugal relativa ao Ano Europeu do Ambiente. Carlos aceita, apesar de não gostar da ideia.

Mauro está entusiasmado com a proposta de Afonso sobre a publicidade do Ano Europeu do Ambiente. Carlos mostra-se relutante. Mauro informa que a campanha das Amoreiras "caiu". Carlos está zangado por terem perdido a campanha das Amoreiras. Mauro refere que foram melhores que eles e que, agora, devem partir para a próxima.

António e Zé organizam a loja. Luís Almeida reserva uma viagem a São Francisco. António, Zé e Luís Almeida brindam com espumante pelo facto de Luís Almeida ser o primeiro cliente.

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